David Gilmour lança “The Piper’s Call”. Música estará no primeiro álbum do guitarrista em nove anos

Aos 78 anos, o músico surge nostálgico e com uma música que honra seu passado mesmo sem soar exatamente como uma faixa da banda que o consagrou – a voz surge mais grave do que o normal e o solo de guitarra ainda que tenha a sua marca registrada surge com um timbre bem diferente daquela a que os fãs se acostumaram a ouvir por mais de 40 anos.

Esta saída da zona de conforto certamente tem o dedo do produtor Charlie Andrew, escolhido para trabalhar no projeto justamente por, nas palavras de Gilmour, “ter uma maravilhosa falta de conhecimento ou respeito pelo meu passado”. Ele continua: “Eu amo isso. A última coisa que você precisa é de alguém simplesmente acatando tudo o que você fala”

Quem conhece o Pink Floyd com mais profundidade poderá notar algumas possíveis menções ao início do grupo, quando o quarteto era liderado por Syd Barrett – Gilmour, que era amigo dele, o substituiu em 1968.

O primeiro disco do grupo se chamava “The Piper At The Gates Of Dawn” (1967), e a sombra vista na capa do novo álbum, parece remeter à da contra-capa deste mesmo disco. Veja:

Ouça a música e confira a sua letra que foi escrita por Polly Samson, escritora e casada com o músico:

“The Piper’s Call”
(David Gilmour, Polly Samson)

Take these birds everlasting
Can’t undo the voodoo that you do
And the knots that we fasten
Will not work themselves loose

Whatever it takes
Steer clear of the snakes

The road to hell is paved with gold, they’ll tell you
All the things that you don’t need, they’ll sell you

Your conscience uncontrolled
And beauty to behold
The promise of eternal youth
The spoils of fame, a carpe diem attitude

The flamеs are high, the piper’s call, contagious
A fixеr who will numb your pain, and strangeness

The wheels are hot, the hangover outrageous
The stealer he will trade your soul for favours

But you’ll reap what you sow
As I found long ago
The promise of eternal youth
The spoils of fame, a carpe diem attitude