Rui Motta, baterista da “fase progressiva” dos Mutantes, morre aos 72 anos
Músico também tocou em discos e acompanhou grandes nomes da música brasileira, e escreveu livros de teoria musical
– Rui Motta, baterista da “fase progressiva” dos Mutantes, morre aos 72 anos
Rui Motta, o baterista da “fase progressiva” dos Mutantes morreu nesta quarta-feira (17) aos 72 anos. A informação foi dada no Instagram do músico. A causa da morte não foi divulgada, apenas que ele se foi “depois de muita luta”.
Motta se juntou aos Mutantes em 1973, quando apenas o Sérgio Dias havia sobrado da formação original. Sob o comando do guitarrista, a banda mergulhou definitivamente no rock progressivo, em uma guinada que frustrou os fãs da primeira fase da banda, mas que também fez sucesso com os roqueiros dos anos 70.
Os dois álbuns desta fase, “Tudo Foi Feito Pelo Sol” (1974) e “Ao Vivo” (1976), saíram pela Som Livre e se beneficiaram da exposição na programação da Rede Globo Na época, eles venderam mais cópias do que a dos LPs anteriores da banda
Após o fim definitivo do grupo, Motta acompanhou, no palco e/ou em estúdio, grandes nomes da nossa música, Ney Matogrosso, Zé Ramalho entre eles, gravou dois trabalhos solo nos anos 90 e também se tornou professor de bateria tendo publicado livros teóricos e fundado uma escola para o instrumento.
Em 2016, Sérgio Dias, reuniu os músicos que tocaram em “Tudo Foi Feito Pelo Som” para reviverem o álbum em um show especial. Veja:
Rui Motta, baterista da “fase progressiva” dos Mutantes, morre aos 72 anos.
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