Veja momentos em que o pop e o rock se encontraram com o universo do horror
De Marylin Manson a Lady Gaga, a lista de artistas que curte uns sustos e calafrios é grande
– Veja momentos em que o pop e o rock se encontraram com o universo do horror
Uma das bandas mais elogiadas deste século, os suecos causaram estranheza de princípio. Com seu visual “feito para chocar” e toda uma aura de mistério os envolvendo. Eles acabavam por ficar em um certo “limbo estético”. Fazendo um som “leve” para quem escuta as variantes mais violentas do som pesado e pesado para quem escuta “rock normal”.
Atualmente a equação parece mais bem resolvida, como os recentes shows da banda no Brasil, ambos lotados, comprovaram. Além de boas canções, o Ghost, liderado pelo talentoso Tobias Forge, segue usando e abusando da estética do horror seja em concertos, capas de disco e, principalmente, clipes.
Marylin Manson foi uma das figuras mais proeminentes do rock da segunda metade dos anos 90 com sua música abrasiva, muito influenciada pelo rock industrial, e sua figura “perturbadora” – não é difíicil imaginar um personagem nos seus moldes fazendo sucesso em filmes de slasher. Mesmo com isso tudo, o vocalista, que lidera a banda que leva seu nome, se tornou uma estrela do primeiro time alcançando o sucesso global e vendendo milhões e milhões de cópias, em espcial do álbum “Antichrist Superstar” (1996), de onde sapiram hits nada comuns como “The Beautiful People“
Seja em carreira solo ou ao lado do White Zombie, é difícil achar alguém que tenha tanto fascínio e interesse pelo universo do horror quanto Rob Zombie. Suas músicas, clipes e capas de discos estão sempre repletas de referências ao gênero e ele foi ainda além, tornando-se um celebrado diretor cinematográfico. Zombie já dirigiu dez longas, incluindo o remake e a continuação da icônica franquia “Halloween”.
Abrindo uma brecha para estrelas do pop nesse especial, não podemos nos esquecer de Lady Gaga, uma artista que mesmo sem fazer “músicas assustadora” também bebe nessa fonte de tempos em tempos.
Hoje também uma atriz respeitada, Gaga mostrou que também era uma ótima atriz justamente na quinta temporada da série antológica “American Horror Story”, onde sua interpretação da “Condessa” lhe garantiu um Globo de Ouro.
Falar do pioneiro do “shock rock” em um especial de Halloween chega a ser redundante. Então deixemos um pouco de lado, todos os feitos conquistados por Vincent Furnier enquanto lenda do hard rock e a figura que, vira e mexe, dá as caras em algum filme de terror, para nos lembrarmos de um projeto bem interessante feito nos anos 90, quando ele se uniu ao celebrado quadrinista Neil Gaiman, o autor que revolucionou o meio com a sua reinvenção de “Sandman”.
Em 1994, Cooper lançou o álbum conceitual “The Last Temptation”, com capa feita por Dave McKean (famoso pelas belas capas que fazia para a HQ de Gaiman publicada pela DC). O CD vinha com a primeira parte de uma revista que detalhava melhor a história do garoto Steven e do “showman”, personagem criado á semelhança de Cooper. As outras duas partes foram publicadas posteriormente pela MArvel e depois lançadas em um álbum de luxo, lançado também no Brasil.
Criadores do psychobilly, mistura de psicodelia e rockabilly, os Cramps surgiram nos anos 70 e chegou ao fim em 2009 com a morte do vocalista Lux Interior. Por mais de 20 anos o grupo lançou discos inspirados no cinema B, no rock da década de 50 e no lado mais trash da cultura pop.
A banda entrou no radar de toda uma nova geração depois que a versão deles para “Goo Goo Muck“, um obscuro compacto de Ronnie Cook and the Gaylads que eles regravaram em 1981, entrou na trilha da série “Wandinha” inspirando uma série de vídeos de dança no TikTok.
Verdade seja dita, o sexo e a vida na estrada são temas muito mais caros aos australianos do que o mundo da fantasia. e do fantástico. O que não signifca que um encontro entre esses mundos não tenha acontecido, e nem falamos do uniforme escolar usado pelo guitarrista Angus Young, que pode ser inspiração para uma ótima fantasia.
O AC/DC sempre foi uma das bandas favoritas de Stephen King. O papa da literatura de horror era tão fã do grupo que, quando resolveu dirigir um filme, o não exatamente brilhante “Comboio do Terror”, de 1986, quis o quinteto na sua trilha sonora.
Daí nasceu o álbum “Who Made Who”, que tinha a divertida faixa título (que gerou um clipe ainda mais divertido), dois temas instrumentais e algumas canções da carreira da banda, entre faixas mais conhecidas e “lados B”.
Outra banda que também era apaixonada por horror, filmes B e “cultura pop lixo”, os Ramones também cruzaram o caminho de Stephen King. Foi em 1989 quando eles foram convidados para escrever a música tema de “Cemitério Maldito”, filme baseado em um dos livros do autor (que também assinou o seu roteiro). A canção resultante “Pet Sematary“, se tornou uma das mais conhecidas da banda pioneira do movimento punk, especialmente no Brasil, onde ela se tornou um hit de proporções razoáveis, também por influência de sue clipe, e que ainda hoje é muito ouvida.
O rock mais “cerebral” também tem uma quedinha pelo universo de horror, ainda que por outros meios. Digamos que seja uma vertente mais ligada em Edgard Allan Poe ou HP Lovecraft do que em Stephen King e os quadrinhos da EC Comics.
Um movimento que bebe muito dessa fonte é o gótico que teve nos Bauhaus um de seus grandes nomes. O primeiro single do grupo, “Bela Lugosi’s Dead“, falava sobre o mais icônico Drácula da história do cinema e saiu em 1979.
Quatro anos depois, a banda apareceu tocando a música na abertura de “Fome de Viver”, filme que tinha nada menos que David Bowie e Catherine Deneuve como um casal de vampiros
Assim como Alice Cooper, é praticamente impossível não se lembrar dos mascarados nessa época do ano. Nesse especial lembramos do não exatamente clássico “Kiss Meets the Phantom of the Park”, filme produzido pela Hannah Barbera com a banda, feito para ser exibido na temporada de Halloween de 1978.
O clima aqui é mais para Scooby-Doo do que “O Massacre da Serra Elétrica”, com Gene, Paul, Ace e Peter usando de seus superpoderes para derrotar um inventor maluco e seu plano de destruir um parque de diversões.
Apesar de amadorístico, para dizer o mínimo, e com atuações bem abaixo do mínimo esperado, o filme hoje pode ser visto como uma polaroide do momento em que o quarteto era uma das maiores bandas da América.
O Black Sabbath foi das primeiras bandas a ver que um cruzamento entre o rock e o universo de horror tinha tudo para dar certo, algo que os clássicos primeiros álbuns do grupo comprova. Ainda que a banda abordasse muito mais temas sociais e do cotidiano em suas letras, foi a mítica do “satanismo” que acabou entrando para a história.
Na década de 80, com a chegada da MTV, houve uma reaproximação entre a música da banda e o cinema de terror através dos vídeo clipes. Um exemplo é “Thrashed” (1983), do Sabbath feito na época em que eles contaram, por um curto período de tempo, com Ian Gillan nos vocais. Os vídeos de Dio, banda formada pelo vocalista que substituiu Ozzy Osbourne entre 1980 e 1982, feitos nessa época também estão carregados de fantasia. E finalmente há o próprio Ozzy em seu clássico (ou “clássico” dependendo do gosto) vídeo para “Bark At The Moon” lançado no finzinho de 1983 e que traz o “Príncipe das Trevas” encarnando um cientista louco e um lobisomem.
Calma que não vamos lembrar pela milésima vez de “Thriller“e seu clipe revolucionário. Vamos falar de MJ sim, mas através de duas incursões menos óbvias do cantor com o cinema fantástico.
Primeiro com de “Ghosts“, Uma superprodução de 1997 feita no formato de curta-metragem (40 minutos) e orçamento de filme hollywoodiano com história de Stephen King e do próprio MJ.
A obra pode não ter mudado o mundo, mas tem o seu valor, como artefato pop e para matarmos a saudade do astro morto em 2009.
Outro detalhe que deve escapar da maioria das pessoas é que um dos primeiros grandes hits do cantor, a balada “Ben“, que se tornou um hino à amizade, foi usada como tema de “Ben, O Rato Assassino”, filme cult sobre um menino solitário que encontra no tal roedor não só um amigo como um protetor (simultaneamente ele também cria um exército de ratos que tomam conta da cidade para desespero dos moradores e policiais). “Ben”, de 1972, foi o primeiro número 1 que o cantor conseguiu como solista.
Veja momentos em que o pop e o rock se encontraram com o universo do horror.
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