Conheça cinco discos de atrações do Rock in Rio que você deve “ouvir antes de morrer”
Festival, que começa amanhã, tem muitas novidades, mas também artistas que já estão entre clássicos
– Conheça cinco discos de atrações do Rock in Rio que você deve “ouvir antes de morrer”
Neste especial, selecionamos cinco discos que podem ser considerados clássicos de atrações do festival por já estarem presentes em algumas listas de “grandes álbuns já feitos”. Usamos como fonte os mais recentes “top 500” da Rolling Stone (2020) e da NME (2013), e o livro “1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer” em sua edição de 2005. Baseados nos setlists mais recentes, também falamos quais músicas deles terão presença certa, ou quase isso, nos shows. A listagem está em ordem cronológica.
“The Number Of The Beast” – Iron Maiden (1982)
Um daqueles discos de metal que até quem não curte som pesado pode, e deve, curtir. O terceiro álbum do Maiden foi o primeiro a contar com o vocalista Bruce Dickinson, e o último com Clive Burr na bateria. O baixista Steve Harris, e os guitarristas Dave Murray e Adrian Smith também estavam no quinteto nesta época, e seguem ali até os dias de hoje.
“The Number…” foi o disco que os levou para um público maior, chegando ao topo da parada britânica e no top 40 americano. Trazendo oito faixas, assim como nos dois LPs anteriores, o disco alternava canções de mais apelo pop, como a faixa-título e “Run To The Hills“, ambas clássicos exemplos de como ser “pop” sem perder as suas características fundamentais, com outras de maior fôlego, como “Hallowed Be Thy Name“.
Essas três são justamente as músicas de “The Number Of The Beast” que estão no atual repertório da banda que fez aqui “um dos maiores álbuns de heavy metal da história”, como diz o jornalista Alexander Milas, da revista Kerrang, no livro dos “1001 discos”.
“Appetite For Destruction” – Guns N’ Roses (1987)
Apesar de ter vindo da mesma Los Angeles que deu ao mundo o glam metal, o GNR foi visto como uma resposta mais “das ruas” ao rock pesado mais polido praticado pelas outras bandas da cidade.
O fato da banda ter membros carismáticos, capacidade de fazer músicas que também agradavam aos fãs de classic rock e que estavam longe do radicalismo das vertentes mais radicais do metal, obviamente ajudaram o quinteto formado por Axl Rose, Slash, Duff McKagan (todos na atual formação), Izzy Stradlin e Steven Adler a atingir o megaestrelato graças ao álbum “Appetite For Destruction”, que se tornou um dos discos mais vendidos da história (as estimativas estão na casa dos 30 milhões de cópias).
Metade de suas 12 faixas saíram em single e três renderam vídeos que passaram em altíssima rotação na MTV, e em qualquer emissora que tinha um horário para exibir clipes musicais: “Welcome To The Jungle“, “Paradise City” e, claro, “Sweet Child O’ Mine“.
Como diz a Rolling Stone, que colocou o disco como o 62° melhor de todos os tempos, Appetite “deixou toidas as outras bandas de metal dos anos 80 comendo poeira”.
Antes desta temporada brasileira, que inclui shows em várias outras cidades além do festival carioca, eles tocaram sete músicas do disco, a maioria em todas, ou quase todas as apresentações, além das três citadas acima, “It’s So Easy“, “Mr. Brownstone“, “Nightrain” e “Rocket Queen” podem ser presenças consideradas certas nos concertos. “You’re Crazy“, apareceu em menos shows, o que indica que ela será ouvida por aqui, ainda que não em todas as apresentações.
“Dookie” – Green Day
Depois da explosão do grunge, o som que tomou conta do “mainstream do rock alternativo” dos anos 90 nos EUA foi aquele feito por uma série de bandas que vinham da cena punk, e faziam músicas com inegável apelo pop.
O slogan “o ano em que o punk realmente estourou na América” resume esse período, quando Offspring (que também toca neste RiR), Rancid e, claro, o Green Day se tornaram superestrelas, mesmo que muitos críticos, e fãs do punk original, aquele dos anos 70, torcessem o nariz para essas bandas.
De todas elas, foi o Green Day que teve mais sucesso naquele momento e que manteve a popularidade pelas décadas seguintes, mesmo quando lançaram discos de menor inspiração ou sucesso.
A discografia deles conta com dois discos que, hoje, são vistos como clássicos do rock. “Dookie”, 1994, soa divertido até hoje, com sua pegada simples, direta e descompromissada. “O álbum de punk-pop definitivo da década 90”, diz o NME sobre o disco, o 75° da lista deles, em um texto em que “Basket Case” é citada como um dos grandes singles do rock moderno.
O outro álbum é a ópera-rock “American Idiot”, lançado dez anos depois e que, como diz a Rolling Stone, mostrou o momento em que “os pirralhos mais irresponsáveis dos anos 90 amadureceram e com um estouro”.
Olhando os setlists dos shows da banda de 2022, os fãs podem contar com pelo menos três músicas de “Dookie” (a já citada “Basket Case“, mais “Longview” e “When I Come Around“) e seis de “American Idiot” (“Holiday“, “St. Jimmy“, “Boulevard Of Broken Dreams“, “Jesus Of Suburbia“, “Wake Me Up When September Ends“, e a sua faixa-título) no show carioca.
“Roots” – Sepultura (1996)
Os brasileiros fazem o show de abertura do festival amanhã (2) acompanhados de uma orquestra. Desnecessário dizer que, da banda que estourou no cenário do metal mundial na década de 90, sobraram apenas Andreas Kisser e Paulo Jr. Os irmãos Max e Iggor Cavalera estão no Cavalera Conspiracy e, há poucas semanas, tocaram no Brasil justamente um show celebrando “Roots”, tocando o álbum na íntegra.
Para o livro dos “1001 Discos”, este trabalho, mostra os brasileiros no auge de sua força e “levando a sua música para territórios desconhecidos alcançando resultados que, por vezes, são de cair o queixo.”
Como o show de amanhã será especial, é provável que o setlist seja diferente em relação aos dos outros realizados em 2022. Nestes, os hits “Roots Bloody Roots” e “Ratamahatta” foram as duas únicas que foram mostradas de maneira frequente. “Cut-Throat” apareceu em cerca de metade dos concertos e “Attitude” em dois deles.
“A Rush of Blood to the Head” – Coldplay 2002
A grande unanimidade do quarteto britânico é, para a Rolling Stone, “o disco que mostrou que eles tinham mais a oferecer além de hinos de arena” e para o NME, que o elegeu o melhor álbum de 2002, era “um álbum de beleza extraordinária e natural”.
“A Rush” já vendeu pelo menos 17 milhões de cópias nestes 20 anos e nos trouxe algumas das canções mais duradoras do pop rock do século 21, como “In My Place“, “The Scientist“, “Clocks“, que têm presença garantida nos shows atuais. “God Put A Smile Upon Your Face“, outro hit, não tem as mesmas chances, ela foi tocada apenas em dois shows até aqui, assim como “Green Eyes“. Dito isso, as chances de ouvirmos “Politik“, seja no Rock in Rio ou em um dos vários shows que eles farão no Rio e São Paulo em outubro, são bem maiores.
Conheça cinco discos de atrações do Rock in Rio que você deve “ouvir antes de morrer”.
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