Capa da Rolling Stone, Harry Styles fala sobre carreira no cinema, sexualidade e terapia
Músico abordou diversos assuntos de sua vida pessoal, além de posar para um ensaio da revista
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Durante a entrevista, Styles falou sobre sua carreira na música e no cinema e abordou, inclusive, diferenças entre as duas, como o nervosismo de atuar ao lado de atores como Florence Pugh, Chris Pine, Gemma Chan e Nick Kroll, no filme “Não Se Preocupe, Querida”, dirigido por Olivia Wilde, com quem hoje tem um relacionamento.
“Na música, há uma resposta tão imediata ao que você faz. Você termina uma canção e as pessoas aplaudem. Quando você está filmando e alguém diz ‘corta’, talvez haja uma parte de você que espera que todos comecem a aplaudir, mas eles não o fazem. Todo mundo, obviamente, volta a fazer seu trabalho, e você pensa, ‘Oh, merda, será que foi ruim?'”, disse ele.
Sobre seguir o futuro de sua carreira no cinema, os astro diz que “não se vê fazendo filmes por um tempo”, mas esclarece que não descarta assumir novos papéis. “Acho que haverá um momento novamente em que vou ansiar por isso”, diz ele. “Mas quando se está fazendo música, algo está acontecendo. Parece muito criativo e alimenta coisas. Uma grande parte da atuação é a coisa de não fazer nada, esperar. E se essa é a pior parte, então é um trabalho muito bom. Mas não acho essa parte tão satisfatória. No momento, eu gosto de fazer isso, mas não acho que vou fazer muitas vezes.”
Outro ponto abordado na conversa, foi o fato do cantor ter começado a fazer terapia de forma mais rotineira nos últimos anos. “Eu me comprometi a fazer isso uma vez por semana. Eu sinto que me exercito todos os dias e cuido do meu corpo, então por que não faria isso com minha mente? Muitas de suas emoções são tão estranhas antes de você começar a analisá-las adequadamente. Eu gosto realmente de me inclinar a [uma emoção]e olhar para ela de frente. Não como, ‘Eu não quero me sentir assim’, mas mais como, ‘O que é que me faz sentir assim?'”.
Na conversa, Hary Styles também falou sobre ser um artista que procura separar a vida pública da pessoal. “Nunca falei publicamente sobre minha vida longe do trabalho e descobri que isso me beneficiou positivamente. Sempre haverá uma versão de uma narrativa, e acho que decidi que não ia perder tempo tentando corrigi-la ou redirecioná-la de alguma forma.”
Por ter como característica a fluidez de gênero na moda – algo que é visto bastante nos figurinos de seus shows e nos ensaios para revistas – o astro gerou muita curiosidade em torno de sua sexualidade e já teve que lidar com algumas acusações de “queerbating”, termo usado para alguém que se utiliza dessas características para atrair a comunidade LGBTQIA+. “Às vezes as pessoas dizem: ‘Você só esteve publicamente com mulheres’, e eu não acho que tenha estado publicamente com ninguém. Se alguém tirar uma foto sua com alguém, isso não significa que você está escolhendo ter um relacionamento público ou algo assim.”
Veja mais fotos do ensaio abaixo:
Capa da Rolling Stone, Harry Styles fala sobre carreira no cinema, sexualidade e terapia.
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