“Greatest Hits”, do Queen, é o primeiro disco a vender 7 milhões de cópias no Reino Unido

Ao lado do segundo “Greatest Hits”, estas são as únicas compilações da banda lançadas enquanto Freddie Mercury ainda estava vivo – a parte dois saiu em outubro de 1991, um mês antes da morte do vocalista.

“Greatest Hits” tinha uma particularidade em relação a maioria dos álbuns de vinil de sua época: a grande quantidade de faixas em um disco simples. Eram nada menos que 17 em quase uma hora de música, ou seja, economicamente a compra também era bastante atrativa.

O disco juntava os maiores êxitos do quarteto lançados entre 1974 e 1980, o primeiro álbum da banda, de 1973 não estava representado. De “Seven Seas Of Rhye” (que no Brasil deu espaço para a versão ao vivo de “Love Of My Life“), a “Flash“, ele trazia, inegavelmente, muitas músicas fortes em um só álbum.

O chefe executivo da “Official Charts”, a empresa que verifica as vendas de álbuns e singles no Reino Unido, disse que, em 1981, as coletâneas desse tipo ainda eram relativamente raras no mercado, um luxo dispensado apenas aos artistas realmente grandes.

Tanto o guitarrista Brian May quanto o baterista Roger Taylor, a face pública da banda atualmente, agradeceram o público inglês por tamanho carinho.

“Greatets Hits” tem uma vantagem de cerca de um milhão de cópias em relação ao segundo lugar, que também é de outra compilação de sucessos, “ABBA Gold”, essa já lançada na era do CD, em 1992.