Após polêmica, e prejuízo, Spotify colocará avisos para prevenir desinformação sobre a Covid-19

Depois que o veterano roqueiro canadense se manifestou publicamente contra o The Joe Rogan Experience, outros artistas, como sua compatriota Joni Mitchell (abaixo) e o guitarrista Nils Lofgren (que atualmente também acompanha Young, além de Bruce Springsteen) também decidiram retirar suas músicas do Spotify – a polêmica, e um grande número de pessoas que, pelas mesmas razões, decidiram cancelar as suas assinaturas premium, fez com que a gigante do streaming musical perdesse estimados 2 bilhões de dólares de valor de mercado – em 2021 a empresa teve valor declarado de 9 bilhões.

A questão da vacina é muito cara para Young e Mitchell. Ambos sofreram na infância com a poliomielite, cuja vacina só passou a ser aplicada na década de 60 (o cantor nasceu em 1945 e ela dois anos antes).

Rogan (abaixo) também se manifestou sobre a questão em um longo vídeo postado no Instagram. O apresentador disse que nunca quis espalhar desinformação ou ser controverso e que “falar com as pessoas” sempre foi a sua grande meta.

Rogan falou que escolhe pessoalmente os seus convidados e que irá tentar chamar médicos com opiniões diferentes tão logo ele fale com um que tenha uma “visão polêmica”. Ele também não se opõe à decisão de colocar avisos de conteúdo controverso, e dando a oportunidade do usuário acessar uma página com assuntos mais esclarecedores, e em concordância com fatos científicos, sobre o assunto.

Joe também se declarou um grande fã de Neil Young e de Joni Mitchell, cometendo uma pequena gafe ao dizer que adora a canção “Chuck E’s In Love“, sem perceber que essa, na verdade, é uma música de Rickie Lee Jones – ele depois se desculpou pelo erro.

O “Joe Rogan Experience” é um dos podcasts mais ouvidos do planeta. com cerca de 16 milhões de downloads mensais. Para ter o programa com exclusividade o Spotify teria feito um acordo na casa de 100 milhões de dólares com o apresentador.