Relembre as aberturas de cinco trabalhos fundamentais de Gilberto Braga na televisão
Autor de novelas e minisséries morreu aos 75 anos
– Relembre as aberturas de cinco trabalhos fundamentais de Gilberto Braga na televisão
Braga foi um dos maiores autores da nossa teledramaturgia e por décadas escreveu tramas que foram acompanhadas avidamente por milhões e milhões de brasileiros. Durante a sua carreira, iniciada em 1974, ele escreveu mais de duas dezenas de trabalhos para a Rede Globo, o último deles foi “Babilônia”, exibida na faixa das 21 horas em 2015.
Veja a abertura de quatro novelas, e de uma minissérie, escritas pelo autor que marcaram época:
“A Escrava Isaura” – 1976 (tema de abertura “Retirantes” de Dorival Caymmi)
O primeiro grande sucesso de Braga na televisão também se tornou um dos maiores produtos de exportação da Rede Globo ao redor do planeta. Baseado no livro de Bernardo Guimarães, a trama foi a décima “novela das 6” e fortaleceu o horário como o das “tramas de época”. A abertura era ao som de uma canção de Dorival Caymmi que se tornaria clássica, a bela “Os Retirantes”.
“Dancin’ Days” – 1978 (tema de abertura “Dancing Days” com As Frenéticas)
Marcando sua estreia no horário nobre, “Dancin’ Days” certamente teve tanta, ou até mais, influência na divulgação do fenômeno da disco music no Brasil que até o próprio filme “Os Embalos de Sábado À Noite”, de 1977. A música que abria o folhetim era uma composição de Nelson Motta e Ruban Sabino que, merecidamente, se tornou um clássico e merece estrar em qualquer lista de melhores músicas pop já feitas no Brasil.
“Louco Amor” -1983 (tema de abertura “Nosso Louco Amor” com Gang 90 e as Absurdetes)
Essa novela das oito não teve o mesmo impacto das outras desse texto, mas ela merece ser lembrada por ter sido a primeira a ter na abertura uma canção da nova geração do rock brasileiro: A Gang 90, de Júlio Barroso, que morreria em 1984, aos 30 anos, ao cair da janela de seu apartamento.
“Anos Dourados” – 1986 (tema de abertura “Anos Dourados“, de Tom Jobim)
Esta minissérie fez um enorme sucesso quando foi exibida, às 22h30 em maio de 1986. Nela, Braga teve a chance de relembrar os anos de sua infância, vivida nos anos 50 (o autor nasceu em 1945). Para a abertura, ele pôde contar com uma composição inédita de ninguém menos que Antonio Carlos Jobim, autor do belo bolero que logo se tornou um clássico da música brasileira, mais ainda quando, no ano seguinte, Chico Buarque compôs uma letra para a canção e também cantou em sua gravação definitiva (presente no álbum “Passarim”, o penúltimo gravado pelo maestro).
“Vale Tudo” – 1988 (tema de abertura “Brasil“, com Gal Costa)
Em uma das últimas vezes, se não a última, em que o Brasil realmente parava para ver uma telenovela, Braga criou uma trama perfeita para aquele momento do país, afundado na corrupção e com uma inflação fora de controle. No meio da trama, havia também um mistério a ser desvendado. Por meses “Quem Matou Odete Roitman” foi uma das frases mais ouvidas no Brasil.
“Vale Tudo” teve picos de mais de 80% de audiência e transformou a sua música de abertura em um hino daqueles tempos, e que se mantém atual. Composta por Cazuza, George Israel e Nilo Romero, ela já havia sido gravada recentemente pelo cantor, em seu disco “Ideologia”, mas a faixa se popularizou mesmo depois que Gal Costa a gravou para a novela.
Relembre as aberturas de cinco trabalhos fundamentais de Gilberto Braga na televisão.
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