Gene Simmons não pôde cuspir sangue falso em show de réveillon do Kiss em Dubai
Banda também não falou as palavras “bitch” e “virgem” no concerto
– Gene Simmons não pôde cuspir sangue falso em show de réveillon do Kiss em Dubai
O setlist foi generoso, 22 músicas, com enfoque dado ao material gravado nos anos 70, mas também com acenos para canções das décadas posteriores. Mas o que chamou mesmo a atenção foram algumas alterações feitas no espetáculo para se adequarem às leis do país.
A música que mais sofreu com isso foi “God Of Thunder” (1976), momento onde o baixista Gene Simmons costuma “levantar voo” e “cuspir sangue” antes de sua execução. Esta segunda parte da performance não pôde ser feita. As autoridades locais também pediram para que ele não falasse a palavra “virgem”, presente em sua letra. Assim, o verso “O feitiço sob o qual você está/Lentamente irá te roubar a sua alma virgem”, virou “te roubar de seu ouro sagrado”.
Outra alteração foi notada em “100.000 Years” (1974), com a palavra “bitch” em “It must have been a bitch while I was gone” (“deve ter sido um saco enquanto eu estive fora”) trocada por” trip” (viagem).
Para compensar, o show também teve uma surpresa. “Strutter“, música que abria o primeiro álbum do quarteto lançado em 1974, foi incluída de última hora no setlist, para que eles ainda estivessem no palco à meia-noite.
Uma verdadeira superprodução, o concerto custou estimados 10 milhões de dólares, ele também ajudou a colocar a banda no livro dos recordes com duas marcas: a de “maior projeção de chamas em um show musical” (35 metros) e também o “maior número de projeções de chamas lançadas simultaneamente” (foram 73).
Veja a íntegra do show (“God Of Thunder” está no 70° minuto do vídeo):
Gene Simmons não pôde cuspir sangue falso em show de réveillon do Kiss em Dubai.
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