Descobrindo a novíssima música brasileira: turma do Sudeste pede passagem!
Com a intenção de te apresentar os talentos musicais espalhados Brasil afora, vamos publicar aqui no blog a série de “Descobrindo a novíssima música brasileira”. Na semana passada, nós mostramos um pouco da força musical que vem do Sul. Nesta terça-feira (10), vamos fazer escala região Sudeste! Se prepare, pois tem uma ótima turma pedindo passagem!
1. Som de Fogueira (ES) – A resistência cultural capixaba
A banda surgiu em 2014, quando o vocalista Diogo Cypriano convidou amigos da música para tirar suas composições do campos das ideias. Com o reforço de Vinicius Gigante (flauta), Marcos Bifão (violão), Java (trompete) e Caio Metteoro (bateria), o Som de Fogueira se estabeleceu como cabeça de um movimento “resistência cultural” que rola da Rua da Lama, um dos principais points da cena capixaba.
O som dos caras não é nada limitado! Mergulhados em um mar de sonoridades, eles misturam pop, soul, rock, reggae, etc e tal! Falando em reggae e “resistência cultural”, a turma do Som de Fogueira é super engajada e participa de várias campanhas sociais! O EP de estreia, inevitavelmente, não poderia ter outro nome que não fosse “Criado na Rua da Lama”.
2. DOLORES 602 (MG) – O rock de BH continua lindo!
Formada por Débora Ventura (voz, violão, guitarra), Camila Menezes (baixo, ukulele, voz), Isabella Figueira (bateria, gaita, escaleta) e Táskia Ferraz (guitarra, vocais), a banda DOLORES 602 está na estrada há sete anos! Com produção de Thiago Corrêa (Transmissor), essas mineiras maneiras lançaram seu álbum de estreia, “Cartografia”, em março de 2018.
Na bagagem, o quarteto também tem um EP homônimo e o single “Petit a Petit”. Como característica, o som delas sempre foi ilimitado e nunca deixou de celebrar as referências que vão do indie, passam pela pegada setentista da bateria e descansam num vocal penetrante e aveludado.
BH é um celeiro de talentos do rock e pop rock desde a jovem guarda, com Márcio Greyck. Posteriormente, a música feita nas Gerais deu ao Brasil a turma do Clube da Esquina, a cena heavy metal dos anos 80 e o pop rock dos 90. Felizmente, a galera atual não perde o compasso e a banda DOLORES 602 faz parte do time de artistas que continua deixando tudo “lindo, divino e maravilhoso”!
3. A Banca 021 (RJ) – Atitude, DIY e tempero funk
Formada por Ursoleone (voz), Porto (voz), GB (guitarra) e Carlos do Complexo (DJ), A Banca 021 é uma banda que faz MPB, rock, rap, reggae e o batidão do funk. Tudo é devidamente equalizado, ou seja, o som nunca ultrapassa o limite do bom gosto.
Na base da força da música independente, o quarteto carregam consigo o movimento “VAMU”, que tem funcionado também como impulsionador de novos artistas, produtora e selo musical. Em 2014, a banda lançou o disco “GOLD”. De lá pra cá, seguem lançando singles e sempre atentos às inovações. O projeto mais recente é o EP “A Banca Com Feijão”.
4. Periferia A Massa (SP) – A poesia cotidiana
Surgido em 2015, o projeto Periferia A Massa tem o missão de retratar de uma maneira diferente o cotidiano e a realidade das comunidades do Brasil. Segundo a banda, a filosofia do trabalho de seus integrantes pode ser resumida pela palavra africana “Ubuntu”, que significa “ser humano é ser como os outros”. “A gente aprendeu foi na raça que é melhor sorrir, do que ficar sempre a se lamentar”.
O som da banda mistura samba, baião, soul music, pop e o melhor da música brasileira popular! Mais alternativo, impossível! O trabalho mais recente é o single “Vou Bagunçar”, de 2017, que faz parte do projeto “PAM POP (Periferia A Massa Para O Povo)”. Dois anos atrás, a banda lançou o EP “A Cara da Periferia”.
Semeadores da palavra: Kleber Martins (saxofone), Allex Costa (voz), Roy Tavares (teclados), Junior Oliveira (bateria), Moisés Wellington (baixo), Silmara Elis (voz) e Silas Priminho (guitarra).
E não se esqueça: na semana que vem, a gente volta para te aplicar o som da turma que vem do Centro-Oeste. Até lá!
Descobrindo a novíssima música brasileira: turma do Sudeste pede passagem!
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